quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Será o melhor jogo de sempre?

O luso-brasileiro Deco é a grande estrela da versão portuguesa de Pro Evolution Soccer 6.

É assim todos os anos! Quando o pobre jogador de PlayStation 2 pensa que já é o melhor do mundo com o comando na mão a marcar golos de canto directo (ou a gabar-se de fazê-lo mesmo que nunca os tenha visto), os rapazes de olhos em bico da Konami destroem tudo!
O ciclo de Pro Evolution Soccer volta a iniciar-se – e é garantido que vai valer a pena a aprender tudo de novo.
Para quem olha de fora, à primeira vista vai parecer que PES 6 é igual a PES 5. Os menus estão parecidos (mudou a cor), a arrumação é igual e até os gráficos parecem muito semelhantes aos da versão anterior. É claro que quando deitamos mãos ao comando, logo percebemos que há ali qualquer diferença. E não é assim tão pequena como os pormenores visuais podem fazer parecer!
Se é verdade que o tempo de investir nos gráficos está guardado para a PlayStation 3, não é menos verdade que a Konami continua a investir os seus recursos no que os fãs deste jogo de puro futebol procuram: futebol. Quem diria?
A história, consolidada em vários anos de experiência, diz-nos que no PES não há uma forma infalível para marcar golos. Que uma jogada a meio-campo tão depressa resulta numa perda de bola como numa desmarcação. E que a perda de bola tão depressa resulta num golo sofrido como num canto. E que a desmarcação tanto pode dar para marcar o golo que procuramos, como para rematarmos ao lado de forma indecente. Mesmo quando repetimos exactamente o movimento que há meia-hora deu golo!
A imprevisibilidade de um jogo de Pro Evolution Soccer faz-nos sentir que realmente estamos na presença de um simulador verdadeiro de futebol. Daqueles em que ganhamos 4-1 ao nosso primo e, no jogo seguinte, não vamos além de um empate 1-1.
Está cada vez mais perigoso fazer uma marcação com o defesa mesmo em cima do avançado. Primeiro porque a bola parece mais solta dos pés dos jogadores e facilita as fintas, depois porque os jogadores têm agora gestos mais naturais e ainda porque apertar demais pode dar origem a faltas.
...
Com tantas sensações boas, até apetece perguntar: o que será que estes tipos vão inventar para o ano que vem? É que cada vez que sai uma nova versão do PES, o jogo que no ano anterior nos parecia perfeito torna-se, de repente, uma boa recordação. Como o carro que adorávamos há 10 anos mas nos recusaríamos a trocar pelo que temos agora!



Arquivado por Marco Santos em Bits & Bytes

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