Desta vez Cerf propõe um novo protocolo chamado InterPlaNet (IPN) para servir de backcone a um futuro sistema de redes interplanetário. Cerf já anda a trabalhar neste protocolo desde 1998 em colaboração com o Jet Propulsion Laboratory da NASA. A agência espacial norte-americana quer Internet em Marte já em 2008. O protocolo IPN foi concebido de forma a lidar com os atrasos causados pelas vastas distâncias do espaço interplanetário: os dados demoram até 20 minutos a viajar entre a Terra e Marte. Mas a ideia é poder ter veículos Rover na Terra a estabelecer uma espécie de chat com veículos semelhantes em Marte ou, por outras palavras, um protocolo suficientemente estandardizado que permita que naves espaciais em diferentes pontos do Espaço comuniquem entre si e partilhem informações do Sistema Solar. Os rovers Spirit e Opportunity chegaram a quebrar um recorde quando chegaram aos 256Kbs de velocidade de upload nos dados que transmitiram para os satélites geoestacionados em Marte, Mars Odyssey e Mars Global Surveyor. A Mars Odissey, por exemplo, tem o link mais rápido para a Terra: 124 kbps. Demasiado lento? É preciso ver que em 1970 os dados enviados pelas missões Viking chegaram aos satélites a uma velocidade de 16 kbps. E tendo em conta a quantidade de valiosa informação que as sondas têm transmitido, é mesmo caso para dizer que também no Espaço devagar se vai ao longe. É preciso é tempo. Muito, muito tempo.
quarta-feira, 7 de março de 2007
Internet no Espaço
Internet na Terra? Não é suficiente. Porque não expandir a grande rede até Marte? É esta a ideia de Vint Cerf, um dos fundadores da Internet (é co-autor do protocolo TCP/IP) e actual vice-presidente da Google.
Desta vez Cerf propõe um novo protocolo chamado InterPlaNet (IPN) para servir de backcone a um futuro sistema de redes interplanetário. Cerf já anda a trabalhar neste protocolo desde 1998 em colaboração com o Jet Propulsion Laboratory da NASA. A agência espacial norte-americana quer Internet em Marte já em 2008. O protocolo IPN foi concebido de forma a lidar com os atrasos causados pelas vastas distâncias do espaço interplanetário: os dados demoram até 20 minutos a viajar entre a Terra e Marte. Mas a ideia é poder ter veículos Rover na Terra a estabelecer uma espécie de chat com veículos semelhantes em Marte ou, por outras palavras, um protocolo suficientemente estandardizado que permita que naves espaciais em diferentes pontos do Espaço comuniquem entre si e partilhem informações do Sistema Solar. Os rovers Spirit e Opportunity chegaram a quebrar um recorde quando chegaram aos 256Kbs de velocidade de upload nos dados que transmitiram para os satélites geoestacionados em Marte, Mars Odyssey e Mars Global Surveyor. A Mars Odissey, por exemplo, tem o link mais rápido para a Terra: 124 kbps. Demasiado lento? É preciso ver que em 1970 os dados enviados pelas missões Viking chegaram aos satélites a uma velocidade de 16 kbps. E tendo em conta a quantidade de valiosa informação que as sondas têm transmitido, é mesmo caso para dizer que também no Espaço devagar se vai ao longe. É preciso é tempo. Muito, muito tempo.
Desta vez Cerf propõe um novo protocolo chamado InterPlaNet (IPN) para servir de backcone a um futuro sistema de redes interplanetário. Cerf já anda a trabalhar neste protocolo desde 1998 em colaboração com o Jet Propulsion Laboratory da NASA. A agência espacial norte-americana quer Internet em Marte já em 2008. O protocolo IPN foi concebido de forma a lidar com os atrasos causados pelas vastas distâncias do espaço interplanetário: os dados demoram até 20 minutos a viajar entre a Terra e Marte. Mas a ideia é poder ter veículos Rover na Terra a estabelecer uma espécie de chat com veículos semelhantes em Marte ou, por outras palavras, um protocolo suficientemente estandardizado que permita que naves espaciais em diferentes pontos do Espaço comuniquem entre si e partilhem informações do Sistema Solar. Os rovers Spirit e Opportunity chegaram a quebrar um recorde quando chegaram aos 256Kbs de velocidade de upload nos dados que transmitiram para os satélites geoestacionados em Marte, Mars Odyssey e Mars Global Surveyor. A Mars Odissey, por exemplo, tem o link mais rápido para a Terra: 124 kbps. Demasiado lento? É preciso ver que em 1970 os dados enviados pelas missões Viking chegaram aos satélites a uma velocidade de 16 kbps. E tendo em conta a quantidade de valiosa informação que as sondas têm transmitido, é mesmo caso para dizer que também no Espaço devagar se vai ao longe. É preciso é tempo. Muito, muito tempo.
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